domingo, 9 de janeiro de 2011

Retorno ao inicio

Quando se sentir só não é realmente uma opção?


Sei que nos últimos meses não tenho me dedicado a este blog como deveria, tenho ciência de que em muitos ou até mesmo praticamente todos os textos estão  ficando muito parecidos, muito similares entre si, sei que um tema esta sendo muito comum entre todos que são as mais diversas, distintas maneiras de tentar se evitar o sofrimento, de talves quem sabe aprendermos a como conviver e nos relacionar com o fruto de nossas escolhas, de como usar de forma sabia  as saídas de nossa mente para tentar conservar um pouco de dignidade.


Mais em muitos casos meus queridos leitores eu me questiono, quando que o sofrimento deixa de ser algo opcional para ser algo presente em grande parte  de nosso dia a dia, mais ainda, quando o mesmo deixa de ocorrer ocasionalmente e passa a ser diário?

 
Vivemos em uma sociedade em que temos que ser proativos, porem quem deve ser proativo conosco, ou ainda quem gostaria de poder ver que realmente não estamos bem e mesmo nós afirmando o contrario, esse ser estaria ao nosso lado tentado nos fazer feliz, tentando descobrir junto a nós como seria possível finalmente  encontrar esse caminho que em muitos casos esta com tanta neblina que não os permite visualizar nada a nossa frente, mais do que isso seria possível  existir alguém nesse mundo que pudesse nos ajudas a " abrir as cortinas" pra que somente assim pudéssemos ver que a cidade não é composta somente de futilidade de sofrimento, ou ainda que existe sabores e cores capazes de nos tirar de nossa forma monocromatica.


Sim hoje nossa vida dentro de uma grande megalopoli ou metropoli, escolham o termo mais agradável, ou mais correto, esta tão condicionada a termos poucas cores  que quando lidamos com pessoas que nos apresentam outra cor , optamos por repudia-la e fazer com que a mesma se sinta pior que nós nos sentimos, ou seja, para todos nós que somos de certo modo escravos das convenções sociais, presidiários de um padrão de "normalidade", acabamos por fazer com que todos tenham essa espécie de normalidade e como única forma de salvação, como se fosse o caminho para a salvação, se é que podemos afirmar que alguém será salvo.


Em um dos meus caminhos, me levou novamente ao inicio de minha jornada, e me fez pensar como somos descartáveis, como não valemos nada para certas pessoas, mais do que isso que palavras são sempre palavras e que mesmo que elas sejam escritas, faladas, cantadas , gritadas, serão sempre fáceis de serem descartadas e até mesmo completamente esquecidas, finalmente eu voltei a compreender algo que havia esquecido em todo esse tempo, que assim como as palavras somos todos passives  de cair no esquecimento, alias, que se não tomarmos as devidas medidas iremos cair no esquecimento .


Talvez meus queridos leitores , seja extremamente necessário voltarmos ao inicio, retornarmos ao nosso estado de profunda reflexão para que somente desta  forma quem sabe não ficarmos esquecidos e começarmos a valorizar o que realmente deveria ser importante que seria a nós mesmos.

Você sente que é importante a alguém?

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