Depois, de tantas histórias já contadas neste blog,
como também, depois de tanto tempo em absoluto silencio, hoje senti
vontade de compartilhar com voces meus leitores ( se é que existe algum, se
caso, houver, por favor deixe algum comentário, será um prazer saber que você existe),
o final de mais um período de minha curta existência.
Quando falamos no final do ciclo, não estamos nos referindo
ao fim da vida, mesmo que alguns filósofos, acreditam , que a cada aniversario,
ficamos mais e mais próximos de nosso fim, como também, chegamos mais perto de
se esgotar nossa força vital. O final a qual me refiro é o “ato” de completar
mais uma etapa em nossas vidas no quesito amadurecimento.
Naturalmente ao ficarmos mais velhos ( ou experientes,
escolham o termo que for mais agradável para voces), acabamos por ir mudando
gradativamente alguma de nossas características pessoais, por mudar institivamente
nossos gostos, nossas metas, nossos desejos , pois, vamos percebendo que nossas vontades muda, se outrora gostávamos de
certas coisas, hoje não mais.
Nesses anos de minha vida, passei por tantas coisas, por
tantas doires, vivenciei coisas, que em nenhum momento de minha infância, achei
que conseguiria aguentar, porem, como o tempo nos mostra, não existe nenhum obstáculo
impossível de ser ultrapassado, muito pelo contrario, conseguimos passar por
todos, mesmo que com certa dificuldade, mas com paciência e com determinação
é possível.
Durante essa jornada, acabei por desenvolver varias “cicatrizes”,
sendo estas invisíveis para a grande maioria das pessoas que se relacionam comigo,
entretanto, para mim elas sempre estiveram, como estão presentes em minha vida , como um eterno lembrete de tudo aquilo que
não irei fazer novamente, de todas
aquelas situações nas quais não desejo passar .
Já é uma situação de alguns anos , que não comemoro meu
aniversario , quando me refiro a comemorar,
seria planejar algo com amigos ou familiares, ou ainda estabelecer alguma atividade especial
para ser feita na data de meu
nascimento, parei de planejar, quando cheguei a conclusão ( ou melhor dizendo,
fizeram eu chegar), de que não posso planejar as coisas na vida, muito menos
forçar os outros a vivenciar minha utopia de um único dia.
Dessa forma meus caros, acabo tratando esse dia como mais um
qualquer, sem nenhum diferencial extra ( talvez com alguns abraços e
felicitações adicionais), mais não fico mais com aquele excesso de energia,
achando que o dia será inacreditável de tão único, porem, chegando ao final do
dia com aquela típica frustração de que foi um dia comum como tantos outros em
nossa vida.
Meus leitores, encerro esse 27 ano de minha vida, sem
grandes pretensões, sem grandes desejos, porem, com a paz daquele que depois,
de tanto “cair”, começo a saber evitar me machucar.
E inicio esse ciclo 28, com a eterna vontade de progredir,
para quem sabe conseguir ser feliz.
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