Meus caros leitores, sei que ando em falta com vocês, porem,
sei que talvez não tenha um publico tão grande assim que me estimule a publicar
tanto e com a mesma frequência que outrora já o fiz, assim, como creio que
muitas das experiências que aqui escrevo, podem soar repetitivas e dessa forma,
não se tornam justificáveis de serem compartilhadas.
Hoje , sera um texto que irei escrever em primeira pessoa,
ou seja, praticamente uma espécie de desabafo, melhor ainda , um testemunho da
minha evolução como pessoa e da importância de que, não podemos em hipótese alguma,
deixar de lado nossos gostos, nossa personalidade para tentar agradar a
qualquer pessoa que seja, não importante o grau de ligação que tenha com as
mesmas.
Historicamente minha decepção começou na metade de 2018, de forma
resumida, pertencia a um grupo, no qual me sentia completo, ou seja, acreditava
que as pessoas gostavam da minha presença, que minha ausência causava saudade, que
minhas opiniões contribuíam de alguma forma a acrescentar na vida das mesmas,
entretanto , da metade do ano, até Dezembro, as coisas começaram a ficar
estranhas, como se eu tivesse cometido um pecado mortal, ou ainda desenvolvido
uma doença contagiosa, pouco a pouco fui sendo “esquecido na estante” e como
bom observador que sou, comecei a me sentir excluído.
Antes de tomar alguma atitude, como também, acreditando que
tudo tem solução ( exceto para a morte), individualmente fui questionando a
todos o que estava ocorrendo, sendo que a resposta como, que quase padrão era a
mesma, NADA, nunca era alguma coisa,
tudo em relação a minha pessoa era NADA e os meses foram passando , uma angustia/ frustração crescendo
dentro de mim, até que 2 pessoas desse grupo, foram honestos comigo( isso
dentro de momentos específicos, que agora seria redundância comentar). Um desses
falou abertamente que ninguém gostava de mim, porem, que não poderia comentar
NADA, sendo que o tempo se encarregaria de me mostrar a realidade, já o outro
nomeou o motivo do problema, entretanto, em vez de “defender um amigo” (
comprar um lado), preferiu ficar na constância, ignorando assim a possível perda
da amizade.
Pois bem, apresentados os dados cima, nesse ano de 2019, tratei de me “curar”, para
isso cheguei a conclusão de que sozinho
não iria ter as ferramentas necessárias para evoluir, mais do que isso, que me
faltavam perspectivas de qual diretriz tomar, para que fosse possível me
recuperar dessa perda ( qualquer termino gera dentro de nós o mesmos sentimento
como se fosse o termino de um relacionamento), sendo que, dessa forma acabei
encontrando uma profissional que me auxiliou nesse caminho.
Depois de tantos anos, de tantos ensinamentos, textos
publicados neste blog, conselhos dados para as pessoas, durante as “conversas”,
descobri que não me amava, que não me respeitava, de modo mais claro, descobri
que abri mão de possíveis atividades que eu gostava, ainda que poderia ver a
gostar , para tentar satisfazer pessoas, que não iriam fazer o mesmo por mim,
que assumi um lado , uma postura defensiva por pessoas, que no momento em que
mais precisei, não fizeram o mesmo por mim.
Afirmo categoricamente , que não me arrependo de absolutamente
nada que fiz (só podemos nos arrepender daquilo que não fizemos nessa vida), mais
do que isso, redescobri uma característica que achei ter perdido nesses anos, a
capacidade de me sobrepor perante as pessoas, perante aos problemas, assim como
conseguir estar no mesmo ambiente e tratar esses seres como se eles não existissem
e isso de certa forma foi libertador, pois, me ajudou ( e ainda ajuda), a mostrar
ao mundo, que ninguém é mais importante que eu mesmo, que somente eu posso me
abalar por algo, que NINGUEM, é capaz de abalar minha personalidade , perante aos
obstáculos da vida.
Confesso, que diariamente tem sido um desafio me provar ser
forte, capaz de com minha presença desafiar o mundo, deixar claro que aquele espaço
de mundo me pertence também, que não vou me esconder mais, independente do “clima”,
que possa vir a ficar no ambiente, vou encarar de frente e deixar claro á essas
pessoas que foram elas que perderam em
não poder mais conviver comigo.
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