sexta-feira, 29 de março de 2019

Falando com memorias


Desenvolvi a pouco tempo, o péssimo habito de conversar (melhor dizendo, brigar mesmo), com pessoas que no passado ( algumas um passado recente, se é que posso me referir dessa forma), falando tudo o que esta “engasgado” dentro de meu coração, ou seja, meu consciente já não se satisfaz somente com as sessões de psicologia, necessita expor , deixar claro o motivo de minha angustia, de minha tristeza com o passado.

Em alguns momentos, minha mente , faz com que essas brigas pareçam reais, ao ponto de que eu consiga  preparar argumentos de questões que já passaram e que não consegui ( naquele fatídico momento / situação), dar a resposta a altura, ou ainda, que minha replica poderia ter sido infinitamente melhor.

Fazem 3 meses aproximadamente, que esse habito , esta se tornando mais forte, visto que essas pessoas que, desejo muito poder expressar tudo o que esta me incomodando, não possuo mais nenhum contato, ou melhor, fui segregado pelas mesmas, sem motivo aparente, sem nenhuma ofensa ( pelo menos que eu tenha ciência).

As memorias, são tão fortes, que trazem consigo a intensidade necessária, para em um curto lapso de tempo, fornecer alivio, entretanto, de imediato, me fazem voltar para a realidade de que se tratam apenas de delírios, de que não estou “resolvendo” nada, apenas mais uma vez me torturando, jogando para mim mesmo a responsabilidade de algo que não tive, mais ainda, me fazendo buscar alguma justificativa para algo que não tem.

Claro que nesta altura desta publicação, existe a pergunta, sobre o porque de não confrontar essas pessoas fisicamente, ou ainda, o que lhe impede de fazer isso?

Eu respondo, ao longo desta minha jornada de pensador( ou pseudo pensador), como voces bem acompanham neste blog, diversas situações do passado, fazem justificar de que não vale apena valorizar , quem não da a mínima para nossos sentimentos, mais do que isso, precisamos somente dar a cara a tapa, quando temos indícios de que foi uma falha nossa, do contrario meus caros leitores, estamos nos transformando em mendigos de afeto ( deixo claro que já mendiguei muito afeto, porem , hoje cansei de implorar).

Se afirmam ,  que  te consideram amigos, se tem convivência  o mínimo que se espera é honestidade, afinal a verdade machuca, mas liberta.

Agora, tenho mais uma missão, tentar me libertar dessas lembranças, que outrora foram boas, porem, que hoje somente fazem surgir magoas e remoer o que não deu certo.

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