domingo, 11 de setembro de 2011

A noite é pior que o dia


Voce já viveu uma dor tão grande que achou que a morte seria melhor?



Recentemente em meu caminho surgiu um buraco, não muito grande , porem tambem nada pequeno, cuja profundidade é o suficiente para que fizesse surgir em mim a  lembrança de todas as dores que outrora fiz com que a todo custo fossem jogadas, ou melhor dizendo que a todo custo joguei durante o caminho, nesse buraco elas estavam todas juntas e como se fosse uma armadilha ( que na realidade é uma ) essas recordações me engoliram e picotearam meu coração (ou o que ainda  existia dele).


Enquanto tentava escapar desse buraco em que cai, absolutamente todas as dores voltaram,com a força de um boxeador furiodo ou ainda com a força de uma explosao de um vulcão que a muito tempo estava adormecido, mais que por causa de tanta interferencia humana no clima e nos ecossistemas explode para nos avisar o quanto  somos vulneraveis a sua força e a seus ataques mais do que isso nos mostrando que por mais tecnologia que tenmhamos ao nosso redor nada , absolutamente nada nos salvara da tão citada e temida morte.

Se antes somente uma adaga maltratava o peito desse escritor, sendo que posteriormente substituida por "facadas", depois feridas, posteriormente uma casca que havia se formado sendo essa ultima tão grossa ao ponto de ser comparada com uma pedra, hoje apos retirada essa casca o mesmo foi aberto em 2 partes quase separando meu coração em duas partes, se é que não posso afirmar categoricamente que praticamente somente tenho algo espojoso em meu peito.


Como já afirmei em varios momentos em outros textos nesse blog, não temos como evitar as dores ,mais aidna, não devemos evita-las, pois somente atraves delas que conseguimos evoluir, nos desenvolver e consequentemente amadurecer, todavia, tambem já mencionei isso em outros textos que por mais que nossa evolução deva ocorrer o "evoluir", a transformação que isso gera em nos em alguns momentos soa de forma muito cruel, melhopr dizendo, ocorre de forma extremamente cruel ao ponto de nos fazer perder a cada estagio nossa fé, nossa esperança e aos poucos irmos deixando de apreciar as cores, a beleza da natureza, os sabores da diversão e muito lentamente nos transformar em mortos vivos sem nenhuma perspectiva de coisas boas em nossas vidas.


Quando nos transformamos nesses mortos vivos ( me perdoem o termo) acabamos por virar de certa forma uma especie biologica de robos (digo biologica,pois somos de carne e osso), que somente fazem as funções que estão programados para fazer, em outro texto tambem mencionei, ou seja, agimos como se vivessemos em um grande shopping onde nossa unica função seja produzir, andar e consumir, nao nessa ordem especifica, mais cujo contexto é esse.

Meus queridos leitores, mais uma vez sem identidade nos tornamos alfo extremamente facil para que outros tentem aproveitar de nossa inocencia, de nossa  vulnerabilidade de dessa forma acabem por nos destruir, e ainda expor para quem desejar nossos restos como se fossemos um trofeu para ser exposto, para ser  exibido, ou ainda como uma prova de que um "reinado" pode ser destruido facilmente.


Vou continuar caminhando, ou melhor devemos continuar caminhando meus queridos, por mais feridos que estejamos, porem, existem certas feridas que podem demora muitos e muitos anos para cicatrizar e quando pensamos que a mesma esta quase cicatrizando acabamos por nos deparar com a mesma constatação que a natureza nos revela a cada dia que tudo , absolutamente tudo nessa nossa existencia é extremamente fragil e que não existe cura para todo mau, ao contrario, que somos obrigados a conviver com as dores até que alguem nos ajude a cura-las ( se é que existe alguem assim).

Nenhum comentário: